terça-feira, 14 de junho de 2011
Zurique
Gente, Zurique é uma lindeza. Ficamos surpresos.Muito limpa e organizada. Não se encontra um pedacinho de papel no chão.
Existem vários meios de transporte, como metrô, tram e ônibus. São baratos e você poderá utilizar qualquer um deles, mas, o bom mesmo é percorrer a cidade a pé. Taxi? De jeito nenhum, são caríssimos.
Caso decida pelos transportes públicos, aconselho comprar o ticket para o dia todo, pois vale muito mais a pena. Eles podem ser comprados em todos os pontos de tram e ônibus, além da estação central. Fácil, fácil. As máquinas aceitam moedas e cédulas. Se tiver alguma dúvida, pode perguntar aos locais que eles são super simpáticos. Fomos ao mirante em Uetliberg e só após comprar o ticket do trem foi que soubemos que poderíamos usá-lo durante todo o dia em qualquer tipo de transporte público. Aliás, não deixem de ir lá. A vista é linda e o passeio de trem também.
Uma informação: é muito difícil conseguir estacionamento nos centros históricos, portanto, separem um dinheirinho pra isso. Paga-se algo em torno de CHF 20,00.
Nosso hotel foi o Arlete, cuja localização é excelente. Próximo da Limmatquai, avenida principal da cidade, fica há poucos minutos do centro histórico e da estação central de tram e ônibus. O pessoal da recepção foi super atencioso conosco e a diária não foi cara. Para reservas, nada melhor que o booking.com. Não tivemos o menor problema. Tudo reservado conforme combinado e sem custos até o check out.
Rio Limat com a Catedral de Grossmünster à direita e a Abadia de Fraumünster e a igreja de São Pedro à esquerda |
À noite, não deixem de ir na Niederdofstrasse. Essa rua é paralela à Limmatquai e está repleta de restaurantes além de ser bem movimentada e animada. Jantamos no Swiss Chuchi e comemos o melhor foudue de queijo da minha vida. Delícia.
Minha filha, Débora, no restaurante Adler's Swiss Chuchi, Rosengasse 10, esquina com a Niederdorfstrasse. |
Outra dica é o passeio de barco pelo Lago Zürichsee. A paisagem é deslumbrante e nós pudemos apreciar um pouco o estilo de vida daqueles que fixaram residência às suas margens.
Você pode comprar e pegar o barco na praça Bürkliplatz. O passeio dura mais ou menos 2 horas. Se não for verão, é bom levar um casaquinho leve.
Se você não tiver muito tempo em Zurique procure os centros de informações turísticas para conhecer a cidade direitinho. Como estávamos bem próximo da Banhoffplatz, fomos ao centro da estação central onde nos forneceram mapas e dicas de atrações. A doce Cecília, uma suíçazinha muito amável, aproveitou para falar um pouquinho de português conosco, o que fez primorosamente.
Já que está na estação, aproveite para dar uma passadinha rápida na Confiserie Sprüngli para se empanturrar de chocolate. São maravilhosos! Experimente o macaroon de chocolate.
Perfeitos! |
terça-feira, 21 de junho de 2011
Berna
De Zurique, partimos para Berna. Fundada em 1191 pelo duque Berchtold V a cidade foi reconstruída depois de um grande incêndio em 1405. Tornou-se capital da Suíça em 1848 e seu centro histórico foi considerado Patrimônio da Humanidade da UNESCO desde 1983. Embora tenha sido quase que totalmente restaurada por volta do século XVIII, conserva até hoje suas construções medievais.Ficamos muito pouco tempo, apenas uma manhã, mas, foi suficiente. Um dia seria perfeito.
A cidade é muito bonita e seu centro histórico pode ser percorrido rapidamente como muitas cidades suíças.
Passeando pelo parque Kleine Schanze, ao subir para o terraço do Parlamento nos deparamos com esta vista magnífica da cidade e do rio Aar. Maravilha, não? Observem a cor azul-esmeralda da água do rio.
Berna e o rio Aar que contorna toda a área antiga da cidade |
Caminhando mais um pouco, chegamos ao Bundeshaus, a sede do Parlamento Suíço. Logo em frente a este magnífico prédio fica uma praça super charmosa, no coração da cidade.
Praça Federal (Keystone) e seus 26 jatos de águas dançantes. |
Centro histórico (www.oragoo.net) |
Logo ao passar por baixo do arco da torre está a Maktgasse, no centro histórico de Berna. Sob as construções de seus arcos também encontramos muitas lojas e restaurantes. Logo mais à frente, na Kramgasse, morou Albert Einstein, autor da Teoria da Relatividade, mas, não conseguimos identificar o local para registrar.
Marktgass e a Torre da Prisão. |
No final do século XII a torre do relógio fazia parte da muralha que defendia a cidade, mas, depois foi utilizada como prisão de mulheres, as Pfaffendirnen, ou "prostitutas de padres" que lá cumpriam suas penas por terem mantido relações sexuais com os sacerdotes.
Kramgasse e a Torre do Relógio |
São quase 250 fontes, mas, algumas delas, em torno de 15 a 20 estão espalhadas pelo centro histórico. Suas figuras alegóricas datam do século XVI e contam a história e o folclore da cidade. Uma das mais visitada é a estranha fonte do ogro devorador de criançinhas, a Kindlifresser.
Kindlifresser, o ogro devorador de criancinhas |
Berner Münster (www.sacred-destinations.com) |
Portal da catedral de Berna. |
Detalhe do portal e suas figuras em pedra sabão. |
Gente, amei Berna. Se possível retornarei para passar o dia que recomendo a vocês como permanência nesta capital maravilhosa e tranquila.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Lucerna
Lucerna é uma cidade da Suíça que merece ser visitada. Nós adoramos!Ficamos hospedados no Waldstätter Hof que, além de ter um preço excelente,
está muito bem localizado e perto de tudo. Fica ao lado do Mc Donald's e bem
próximo do Burguer King, ambos muito bem vindos depois de uma longa
caminhada pelo centro da cidade e para economizar um pouco.
Vejam só que hotel!!! Quando chegamos, ele havia sido recentemente
reformado e estava "estalando" de novo.
reformado e estava "estalando" de novo.
Ficamos apenas 1 dia em Lucerna, mas, para não deixar
de ver nada, é recomendável no mínimo 2.
Depois do check in, deixamos as malas no quarto e saímos correndo
para conhecer a cidade. Seguindo pela rua do hotel no
sentido do centro histórico, logo à direita encontramos a estação ferroviária.
Em 1971 a estação foi quase completamente destruída num incêndio.
O belo monumento que hoje se destaca no meio da Banhofplatz
foi a entrada principal da antiga estação.
de ver nada, é recomendável no mínimo 2.
Depois do check in, deixamos as malas no quarto e saímos correndo
para conhecer a cidade. Seguindo pela rua do hotel no
sentido do centro histórico, logo à direita encontramos a estação ferroviária.
Em 1971 a estação foi quase completamente destruída num incêndio.
O belo monumento que hoje se destaca no meio da Banhofplatz
foi a entrada principal da antiga estação.
Estação Central |
Existem duas pontes cobertas de madeira que unem as
duas margens do rio Reuss, a Kapellbrücke (Ponte da Capela)
e a Spreuerbrücke (Ponte do Moinho).
Fomos às duas, mas, a mais bonita é a ponte da capela.
Continuando nossa caminhada pela margem esquerda do rio
vislumbramos a Ponte da Capela, belíssimo cartão postal da cidade.
Ao avistá-la, fiquei extasiada: estávamos em
Lucerna, na SUÍÇAAA!!
Pode-se avistar em seu interior reproduções de 112 pinturas do
século XVII que retratam a história da cidade.
Em 1993 um incêndio destruiu quase todas as pinturas originais.
No meio da ponte está a Wasserturm (Torre da Água) que em
1333 foi construída com a finalidade de ajudar na defesa da cidade.
Já foi prisão, câmara de tortura, torre de observação e arquivo municipal.
Atualmente, serve de loja onde os turistas encontram
suveniers e cartões postais para comprar.
O nome "capela" foi dado em homenagem à Capela de São Pedro
que fica bem na saída da ponte na margem direita do rio.
A minha foto da Ponte do Moinho não ficou legal, portanto,
mostro uma que selecionei em www.travel-pictures-gallery.com
para vocês terem idéia.
Ponte da Capela |
Ponte do Moinho |
Capela de São Pedro (seta vermelha) |
A cidade velha, Altstadt, está repleta de edifícios históricos, com belas fachadas
pintadas, a exemplo do Restaurante Fritschi na praça Weinmarkt e do edifício
onde está pintada a família de Guilherme Tell, herói lendário da Suíça.
Afrescos em homenagem a família de Guilherme Tell |
Restaurante Fritschi ao centro. |
É também muito comum encontrar pelo centro histórico prédios
onde funcionavam antigas empresas suíças transformados em restaurantes,
como o Zunfthaus Pfistern. Na sua fachada pode-se observar os
afrescos de uma árvore genealógica que retrata a história
da família Pfistern, proprietária do imóvel.
Restaurante Zunfthaus Pfister |
Outro marco arquitetônico da cidade é a Torre do Relógio da Altes Rathaus
(Velha Prefeitura) construída em 1535 cujos números do relógio
foram feitos em maior tamanho para que os pescadores
pudessem ver as horas do lago Lucerna (Vierwaldstättersee).
Ao descer da ponte da Capela encontramos a Jesuitenkirche,
igreja católica jesuíta de São Francisco Xavier. Infelizmente,
optamos por não entrar em igrejas e museus pelo mesmo motivo:
tempo curtíssimo. Essa igreja me lembrou demais a
Igreja de São Pedro em Recife.
Confiram:
Igreja de São Pedro, Recife Igreja dos Jesuítas, Lucerna |
A Hofkirche, Catedral de São Leodgar e São Maurício,
é um mosteiro beneditino do século XII e o prédio mais
antigo da cidade. Foi completamente destruída num
incêndio em 1633, exceto suas torres gêmeas.
Também não entramos, mas, pesquisando na web li
vários comentários sobre a beleza do altar de Maria datado de 1500
e do altar das almas. Como são comentários muito positivos,
vale a pena conferir e visitar o interior da igreja.
Hofkirche |
Bem próximo à Jesuitenkirche encontramos a pequena
e simples igreja católica a Franziskanerkirche
(Igreja Franciscana) do século XII.
No meio da praça está a estátua de São Francisco.
Igreja Franciscana. |
Ao finalzinho da tarde nos dirigimos até Museggmauer, a antiga
muralha da cidade e suas 9 torres para conhecer a vista panorâmica
que dizem ser linda, mas, chegamos às 17:30h e havia
fechado para visitação às 17h. Infelizmente, não pudemos
subir porque dizem ser passeio indispensável pela beleza da vista.
Mais adiante mostrarei uma foto panorâmica de uma das
torres que consegui também pesquisando na internet.
Museggmauer, Nolliturm, a Torre Nolli |
A muralha Musseg fica um pouco por trás do centro histórico
e o acesso é através da Torre Nolli que foi modificada em 1901
para dar acesso aos veículos. A muralha foi construída em 1331
e está quase totalmente intacta. Das 9 torres, porém,
apenas 3 estão abertas ao público: Männli, "Pequeno Homem",
é a segunda torre da muralha e foi assim denominada porque em
seu topo vê-se a imagem de um homem de ferro; a segunda torre
acessível é Zyt, ou "Tempo". Os sinos do seu relógio estão
sempre 1 minuto adiantado dos outros relógios da cidade;
a terceira é a Schirmer, que é a sexta torre da muralha.
Vista das torres Schirmer, nnn e ppp.
Depois daqui, quase ao final da tarde, fomos em busca de algo para comer. Comemos e fomos para o hotel porque saimos cedo para Chur (lê-se Rrrrurrrr! rsrsrs)
Viemos para cá fazer o passeio no Bernina Express que sai de Chur e vai até Tirano, na Itália.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=acuMbyBPG5U
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Chur
Com mais de 5.000 anos de existência, a cidade de Chur (procuncia-se Rrrrrrrurrrrr ou Kurrrrrr, dobrando os erres) é a mais antiga da suíça.
Já foi uma fortaleza chamada Curia Raetorum (acredito ser essa a origem do seu
nome) na época do império romano e também capital de uma província.
É bem pequena, mas, bastante agradável e acolhedora, além de nos presentear com uma série de construções medievais que nos dão uma clara idéia da riqueza e importância dessa cidade milenar.
(http://en.wikipedia.org/wiki/Coire) |
Viemos para cá fazer o passeio no Bernina Express que sai de Chur e vai até Tirano, na Itália.
Assim que chegamos fomos à estação central para confirmar nossos bilhetes.
Ainda bem que fizemos isso, pois foi um bocado confuso encontrar a plataforma de embarque, mas, nada que uma boa conversa em "inglês pernambucanizado" não possa resolver (rsrsrs).
Aliás, recomendo comprar os tickets no Brasil mesmo porque facilita demais tê-los na mão. Bem, estava tudo certo. Ficamos sabendo que nosso trem saía do setor C, plataforma 10, às 8:32 h (isso mesmo: oito horas e trinta e dois minutos).
E saiu no horário !!! Nós estranhamos bastante esse horário fracionado, mas, resolvemos não arriscar até porque a fama dos suíços é de serem extremamente pontuais, portanto, chegamos com uns 20 minutos de antecedência.
Como era hora do almoço, assim que saímos da estação atravessamos a rua e almoçamos no restaurante Maron. A comida é maravilhosa e o precinho também. Se quiser comer bem e economizar a dica é essa.
Gente, esse prato estava uma delícia. |
Logo depois seguimos pela Bahnhofstrasse, tradicional rua comercial e chegamos à Postplatz, a Praça do Correio, assim chamada porque é aqui que encontramos o belíssimo prédio do Correio de Chur (1904) considerado o prédio mais largo da cidade.
Correio de Chur |
Continuando nossa caminhada rumo ao centro histórico, agora pela Poststrasse, onde também encontram-se várias lojas e restaurantes, passamos pela Rathaus, edifício que já abrigou um hospital e que hoje sedia a Prefeitura da cidade.
Dizem que o prédio é um pouco inclinado porque depois do incêndio de 1464 foi constantemente reconstruído e renovado, o que talvez explique o desnivelamento em sua estrutura. Consegui essa imagem na internet, mas, não dá para perceber qualquer inclinação nessa foto:
Rathaus (www.schoener-reisen.at) |
Mais adiante chegamos à Kornplatz que já foi chamada de Klosterplatz, ou Praça do Mosteiro por causa do mosteiro dominicano de São Nicolau, construído em 1288 e extinto em 1538, após uma reforma. Quando o mosteiro fechou definitivamente em 1658, e um celeiro foi instalado na igreja, a praça passou a ser conhecida como Praça do Milho, ou Kornplatz.
Bem próximo encontramos um monumento em memória ao lendário herói Benedikt Fontana, morto numa importante batalha em 1499. Em homenagem ao seu herói a Fontanaplatz, ou Praça Fontana leva o nome desse grande herói da cidade. A praça já foi o jardim de um antigo palácio, o Altes Gebäu, construído em 1729. Como não o identificamos facilmente, embora esteja do outro lado da rua onde fica a praça, não o fotografei, portanto, pesquisei novamente e o disponibilizo para que vocês possam visitá-lo quando forem a Chur.
Bem próximo encontramos um monumento em memória ao lendário herói Benedikt Fontana, morto numa importante batalha em 1499. Em homenagem ao seu herói a Fontanaplatz, ou Praça Fontana leva o nome desse grande herói da cidade. A praça já foi o jardim de um antigo palácio, o Altes Gebäu, construído em 1729. Como não o identificamos facilmente, embora esteja do outro lado da rua onde fica a praça, não o fotografei, portanto, pesquisei novamente e o disponibilizo para que vocês possam visitá-lo quando forem a Chur.
Kornplatz e o antigo mosteiro de São Nicolau (commons.wikimedia.org) |
Monumento a Benedikt Fontana |
Fontana Platz |
Altes Gebäu (www.churtourismus.ch) |
Retomamos nossa caminhada em direção ao Rio Plessur e passamos pela Malteserturm, ou Torre Maltese. Essa antiga torre do século XIII já foi chamada de Pulverturm ou Torre da Pólvora, pois naquela época era uma loja onde se vendia pólvora. Juntamente com as torres Obertor e Sennhofturm, que atualmente é a prisão Sennhof, fez parte da muralha da cidade.
Ao passar pelos estreitos becos da cidade, especificamente o que fica bem ao lado da Torre Maltese, chegamos à Kupfergasse onde presenciamos fato inusitado, bastante incomum nas cidades do Brasil (não sei no sul, onde encontramos muitas flores pelas ruas). Essa é a rua do nosso hotel, o Franziscaner, então, paramos para descansar um pouco quando uma perua da prefeitura chegou com dois funcionários que, gentilmente, adubaram e regaram as pequenas florzinhas que estavam brotando numa fonte que fica bem no meio da rua. Eu, particularmente, fiquei adimirada com tamanha dedicação e o respeito dos locais com a decoração de suas ruas. Ninguém mexe nem tira nenhuma dessas flores que estão por toda parte. Achei perfeito.
Outra atração da rua, além do Obertor, são os mais variados edifícios históricos super bem conservados e ricamente pintados e decorados. O que achei mais bonito foi o que abriga o Café Zschaler. Sua fachada é completamente coberta por afrescos e nos dá a impressão de que as colunas pintadas são em relêvo. Muito bem feitas as pinturas dando à rua ares de festa.
Um desses prédios nos chamou a atenção, pois por baixo do seu arco de entrada havia um aglomerado de turistas conhecendo um grande pático conhecido como Arcas, antiga Praça do Mercado, e suas casas pitorescas que foram construídas utilizando-se as mesmas paredes das casas do século XIII. Depois de uma grande reforma em 1971, a praça foi escavada para que fosse construído um estacionamento subterrâneo. À esquerda ao fundo, vê-se a torre da Igreja de Saint Martin do século VIII, cuja fachada atual foi erguida de 1400 a 1900. Tornou-se protestante em 1525 e recebe esse nome porque Martin Luther falou do púlpito no século XVI.
Torre Maltese |
Obertor |
Prisão Sennhof (Sennhofturm) |
Kupfergasse |
Nosso hotel, o Franziskener |
Café Zschaler |
Praça e Igreja de St. Martin |
Estátua de St. Martin |
Prédios característicos na praça São Martin |
Da Praça de São Martin subimos pela Hofstrasse para conhecer a Catedral de Sta. Mª de Himmelfahrt, ou da Assunção, mas, também se pode chegar à Catedral subindo as escadarias da Hofturm, ou Torre Hof, uma das portas e também parte da muralha de Chur que fica bem ao lado de outra atração turística o Oberer Spaniöl.
Atualmente o Hofkellerei, um restaurante muito famoso que já foi uma antiga adega do século XVI, fica por trás dessa torre.
A Torre Hof |
Hofstrasse e torre do Palácio dos Bispos de Chur |
Lá em cima, além da Catedral, encontramos a Igreja de São Lucius, uma igreja católica do século VIII que foi usada pela primeira vez como túmulo dos Bispos de Chur e entre os séculos VII e XIX como monastério.
Igreja de São Lucius |
Panorâmica do alto da cidade com vista das Igrejas de São Lucius, Catedral da Assunção e São Martin. |
Voltando pelo largo da catedral passamos pelo antigo Palácio dos Bispos que fica bem em frente à Praça Hof.
Hof e Catedral de Stª Mª de Himmelfahrt |
Campanário da Catedral |
Altar da Catedral |
Entrada do Castelo dos Bispos de Chur |
Escadarias da Torre Hof e Igreja de São Martin |
Depois desse passeio cultural pela milenares ruas da cidade de Chur fomos comer um fonduezinho, claro! Afinal, estamos na Suíça, não é? A dica agora é o Swiss Fondue House bem próximo ao nosso hotel na Unteregasse, 25. Indicadíssimo.
No dia seguinte, seguimos para a estação central, Hauptbahnhof, para pegarmos um dos trens cênicos da Suíça, o Bernina Express, que segue de Chur até Tirano na Itália passando por 102 pontes e viadutos altíssimos, 52 túneis, montanhas e geleiras. São oito horas de viagem, mas, vale a pena.
Os vagões do Bernina são panorâmicos com janelas de piso ao teto que permitem vislumbrar a paisagem com facilidade tornando o passeio imperdível para quem gosta de apreciar a natureza.
Para se ter uma idéia, o trajeto é considerado desde 2008 patrimônio da humanidade e uma relíquia da engenharia porque, além dos famosos viadutos de Brusio e Landwasser, sobe com facilidade até a estação de maior altitude da suíça, a Ospizio Bernina (mais de 2200 m acima no nível do mar) onde estão as estações de esqui.
Compramos nossos tickets do Brasil, pelo site da Rail Europe (www.raileurope.com.br). Foi tudo tranquilo, chegou super rápido e tudo certinho. Pagamos uns R$ 800,00 para 3 pessoas, mas, consegue-se pagar bem menos se comprar no balcão da estação (R$ 90,00 por pessoa) porque não são cobradas as taxas de reserva e de entrega dos tickets. Como só tinhamos um dia e meio na cidade e gostaríamos de sentar juntos e próximos às janelas, preferimos garantir comprando antecipadamente. Acho que fizemos bem porque o nosso vagão era o nº 8 e não tinha nenhum lugar disponível.
Uma coisa que me preocupou muito na compra dos ingressos foi não ter dimensão do sentido dos vagões e se havia um lado que fosse mais privilegiado pela natureza. Garanto que não é necessário se preocupar com isso. As janelas são realmente grandes e há beleza pra todo lado, além de podermos circular pelo vagão tranquilamente.
Caso queira, também poderá comprar os tickets na SBB através do site http://www.sbb.ch/en/home.html.
Como falei anteriormente, os viadutos de Brusio e de Landwasser são destaques da viagem. Construído entre 1901 e 1902 o viaduto de Landwasser tem 65 metros de altura. Sua construção é ímpar.
Sempre subindo, chegamos na estação Bernina Ospizio, a mais alta da Suíça, e descemos do trem para apreciar a paisagem.
Os vagões do Bernina são panorâmicos com janelas de piso ao teto que permitem vislumbrar a paisagem com facilidade tornando o passeio imperdível para quem gosta de apreciar a natureza.
Para se ter uma idéia, o trajeto é considerado desde 2008 patrimônio da humanidade e uma relíquia da engenharia porque, além dos famosos viadutos de Brusio e Landwasser, sobe com facilidade até a estação de maior altitude da suíça, a Ospizio Bernina (mais de 2200 m acima no nível do mar) onde estão as estações de esqui.
Plataforma de embarque no setor C |
Confirmando o trem... |
... e o trajeto. |
Uma coisa que me preocupou muito na compra dos ingressos foi não ter dimensão do sentido dos vagões e se havia um lado que fosse mais privilegiado pela natureza. Garanto que não é necessário se preocupar com isso. As janelas são realmente grandes e há beleza pra todo lado, além de podermos circular pelo vagão tranquilamente.
Caso queira, também poderá comprar os tickets na SBB através do site http://www.sbb.ch/en/home.html.
Uma das primeiras paisagens. |
Sempre subindo, chegamos na estação Bernina Ospizio, a mais alta da Suíça, e descemos do trem para apreciar a paisagem.
O túnel e o viaduto recebem o mesmo nome do rio Landwasser que corre pela cidade de Filisur. |
O lago artificial Bianco e a grandiosa montanha Bernina com seus picos cobertos com a neve eterna. |
A grandiosa geleira de Morteratsch. |
Poschiavo, uma das belas vilas da viagem. |
Lago de Poschiavo |
Antes de chegar a Tirano, em Brusio, passamos por outro famoso viaduto, o "Kleine Rote", que é super interessante. Seu trajeto é em forma de círculo (quase 360°) construído dessa forma para amenizar os efeitos da mudança brusca de altitude. Uma maravilha, mesmo! Pena que estava em reforma quando estivemos por lá. Coloquei um vídeo que peguei "emprestado" da internet para que possam admirar essa obra de arte da engenharia.
Viaduto de Brusio (myswitzerland.com) |
Viaduto Kleine Rote, ou "Vermelhinho". |
Chegamos em Tirano por volta de 12:38 h e, assim que desembarcamos, fomos procurar um lugar para almoçar. Aqueles que forem apenas para almoçar e pegar o trem que volta para Chur no mesmo dia, o melhor lugar é o restaurante Delirio, pois fica logo ao lado da estação. Como o retorno é às 14:04 horas (não são ótimos os horários? rsrs), não vale a pena pesquisar outros restaurantes. São muitos turistas e os restaurantes lotam rapidinho. Quase ficamos sem almoçar! A comida é perfeita, portanto, porque procurar mais? Podem investir.
Restaurante Delirio. |
Nós e essas massas maravilhosas! |
Ah! Já que estamos na Itália, não podemos perder a oportunidade de nos deliciar com aqueles "gelatos" perfeitos. Eles podem ser encontrados na praça em frente à estação, bem próximo ao restaurante Delirio. Dá tempo, então, bom apetite!
Delícia, delícia, assim você me mata! |
Outros pontos turístico que não pudemos conhecer por falta de tempo, mas, acredito serem bastante interessantes e estão indicados no mapa da cidade são: Bärenloch, as escavações romanas - Welschdörfli e da Igreja de Saint Stephan.
Adorei as dicas. Estou programando minha viagem e elas serão de muito valia.
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